Meu Livro

Meu Livro


     Agora eu vou falar um pouco do meu mais novo xodó... meu livro, que até então se chama Menina Mulher, mas que pode ser trocado dependendo das novas experiências literárias. Ele já está registrado na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.
    Sempre adorei ler, principalmente romances históricos, místicos e policiais. Tenho grande admiração por vários escritores, entre eles estão no topo Nora Roberts, Nicole Jordan, J.W.Ward, Jane Austen, Sidney Sheldon, entre outros.
    Com o tempo e como todo leitor assíduo, eu resolvi escrever um livro. Tenho ciência de que ainda sou um tanto leiga no assunto, mas as poucas pessoas que já tiveram acesso ao original gostaram. Já estou escrevendo o segundo e já estou apaixonada por ele também. Mas este ainda falta um pouco para terminar.
    Depois de analisar um pouco, eu decidi disponibilizar o primeiro capítulo aqui no blog, para quer as pessoas pudessem ler e publicar suas opiniões sobre ele. Espero poder contar com críticas construtivas. Peço desculpas por qualquer erro ou de repente falta de criatividade.
     Agradeço a todos que dispensarem um pouquinho do seu tempo para lê-lo e em breve estarei postando o primeiro capítulo do meu segundo livro.
 Abaixo então, está o primeiro capítulo do meu neném... rsrsrs


Capítulo Um




— Bom dia, senhora Sheldon! Como passou a noite? Dormiu bem? — Lina era sempre muito carinhosa com todos os seus pacientes. Mesmo os mais carrancudos. Ela sabia que o fato de estar internado em um hospital, tornava a vida deles muito mais difícil e alguns não conseguiam suportar isso. Mas com a senhora Sheldon era diferente. Ela era sempre muito doce e gentil.
— Melhor sim, minha filha! Eu consegui passar o dia quase que completamente sem dor. Onde está o Dr. Fill? Ainda não o vi hoje. — disse a senhora Sheldon.
— Ele deve aparecer a qualquer momento. Ele jamais terminaria seu plantão, sem antes dar uma passadinha para vê-la. A senhora sabe disso. Acho que ele a adotou como mãe ou como futura namorada. — disse Lina sorrindo com muito carinho para sua paciente. E quando se virou para pegar o prontuário da paciente, viu Fill entrar pela porta do quarto. Como sempre cheio de caras e bocas. E com um sorriso lindo nos lábios. Um sorriso, que poderia fazer qualquer doente melhor assim que o visse.  — Viu! Não disse que ele viria. — olhando para Fill, Lina disse com lábios cheios de mel — Fill. A sra. Sheldon achou que você havia se esquecido dela... — Fill olhou Lina com o mesmo carinho e respondeu.
— Imagina! Como eu poderia deixar de ver a minha paciente favorita? — olhando para Lina com uma cara brincalhona Fill disse a sra. Sheldon. — Sabe Sra. Sheldon, estou pensando seriamente em trocá-la pela Lina. O que acha?
— Acho que deve estar ficando louco, meu filho! Trocar uma menina linda dessa por uma velha como eu... só estando louco mesmo. — todos riram e a conversa durou por mais algum tempo. Lina era estudante de medicina, tinha 23 anos, cabelos longos, castanho escuro até a cintura, olhos também castanhos escuros, um metro e setenta de altura, com 63 quilos e com um corpo que ela mesma poderia classificar como desejável. Vinha se esforçando para conseguir terminar sua suada faculdade. Tinha uma vida nos padrões normais, nem com falta e tão pouco com sobra. Sua vida se regia em estudos e residências. Ela estava no último ano de medicina e sabia muito bem o que queria da vida. Sempre determinada e obstinada, jamais abria mão daquilo que queria.
Fill,era seu amigo e quase namorado. Eles viviam sempre juntos e sempre conseguiam adivinhar o que o outro estava pensando. Eles se davam realmente maravilhosamente bem. Sempre tratando Lina com todo carinho, Fill a considerava sua namorada, mas sabia como ela se sentia em relação a ele.
Ela morava sozinha, em um apartamento bastante confortável. O apartamento lhe foi dado como presente do pai, assim que entrou na faculdade, fato pelo qual, ela sempre se orgulhou muito. Ele ficava em um bairro muito atraente. Muito charmoso, perto do Central Park, em Nova York. Todo o apartamento de dois quartos, sala, banheiro e cozinha, foi decorado por ela mesma. Cada canto da sua casa, tinha exatamente o seu perfil. A cozinha era em tons de branco com verde claro. Os móveis eram brancos. Havia uma parede de armários brancos com portas de vidro, esfumaçado com jato de areia. As cadeiras da mesa eram cobertas com almofadas, em tons verdes. A mesa havia sido fabricada em um estilo antigo e Lina a achava muito bonita. O piso era todo branco. Para Lina, ela possuía uma cozinha muito charmosa.
Normalmente ela passava muito tempo sozinha e estudando. Já faziam anos que só pensava em seus estudos, sua carreira e por ai em diante. Mas nem sempre a vida se resumia aos seus gostos. Normalmente seus amigos lhe cobravam sua presença em festas e barzinhos. Sinceramente isso nunca foi sua praia. Lina sempre arranjava uma desculpa, para nunca ir a esses lugares. Sempre foi uma pessoa muito tímida. E ainda não havia conhecido o homem da sua vida, ou seja, nunca dormira com um homem antes. Ela era virgem. Apesar do relacionamento que mantinha com Fill, ela sabia que na verdade, não era apaixonada por ele. Gostava muito dele, mas não o suficiente para se entregar a ele.
Fill era um rapaz que fazia residência com ela no hospital do centro da cidade, e era o único que conseguia um pouco mais da atenção de Lina. Ele sempre foi um cara muito inteligente. Sempre muito cuidadoso e protetor com ela. Aparentemente um cara muito assediado pelas outras estudantes. Fill era um homem muito bonito. Louro, de olhos azuis, corpo atlético, com carrão e um maravilhoso saldo bancário. Sempre muito charmoso e sedutor. Ele realmente seria o príncipe encantado de quase todas as estudantes, com exceção dela. Ele sempre foi mais seu melhor amigo, do que seu namorado. Desde que se conheceram, no primeiro semestre da faculdade, andavam juntos por todos os cantos. E acabaram conseguindo um estágio no mesmo hospital. Tinham o que poderíamos chamar de almas gemias entre amigos. Pelo menos para eles dois. De vez em quando ele até tentava umas investidas, mas que sempre fracassavam no final e acabavam rindo de tudo. No fundo Lina sabia que ele sentia alguma coisa mais forte por ela. Mas Lina nunca alimentou esse sentimento nele. Com certeza era coisa de sua cabeça e ela sempre achou que fosse passar com o tempo.
Lina sempre foi uma pessoa muito determinada e bastante decidida. Detestava homens que achavam que mulheres só serviam para serem apresentadas aos seus amigos como troféus, ou seja, que mulheres não precisavam pensar e muito menos terem opiniões próprias. Da mesma forma que achava que homens precisavam ter mais que um bando de músculos bem definidos e uma carinha de anjo. Por este motivo, ela nunca se envolveu antes com ninguém seriamente.  Homem para Lina tinha que ser mais que homem. Tinha que ter uma visão maior do que a apresentada por eles a ela. Até o momento. Tinha Fill, mas ele não contava, era mais seu amigo que qualquer outra coisa.
De qualquer maneira, Lina não costumava dar muita confiança as investidas de Fill, que normalmente ficava sem graça e muito chateado com ela, mas nunca deixou transparecer. Mas no final acabava tudo bem. Certo dia, ele lhe disse que demorasse o tempo que fosse necessário, ele teria muita paciência, mas no final ela seria dele de qualquer  maneira.  Certamente, Lina não levava muito a sério, para falar a verdade eram raras as coisas que ela levava a sério que vinham do Fill. E acabavam dando uma grande gargalhada no final.

Numa tarde chuvosa de inverno. Onde faltavam poucos dias para que a neve começasse a cair, Lina saiu da faculdade as seis da tarde como de costume, e precisava passar no banco para pagar algumas contas, ela sempre foi uma pessoa muito seria nessa parte. Temia pagar juros ou qualquer outra coisa por atraso de pagamento. Era uma coisa que havia aprendido com seu pai e que sempre levava muito a sério. No caminho para o banco, que fica em um rua lateral a principal e por isso, pouco movimentada, percebeu que já eram  quase  sete da noite. Mas não se preocupou com o horário, como sempre. Não tinha ninguém a esperando em casa. Então não tinha hora para chegar. Enquanto caminha, ficou repassando as aulas do dia pelo seu MP10, onde gravava todas as aulas a ela apresentadas. Infelizmente estava tão distraída que nem se deu conta que estava sendo seguida desde a faculdade.
Ao entrar no banco Lina foi direto para o caixa automático, que ficava de frente para a vidraça que dava para a rua. Do outro lado, em outro caixa, havia um homem, de calça jeans escura e uma blusa  preta de mangas curtas, que fazia o contorno de seu corpo de maneira espetacular, fazendo com que até mesmo Lina, uma mulher completamente distraída em relação a  isso, pudesse perceber. No caixa ao seu lado, estava outro homem, vestido socialmente, que entrou junto com ela no banco.            
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